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Dívida Pública Federal do Brasil cresce para R$ 6,638 trilhões em março, um aumento de R$ 43,08 bilhões, revela Tesouro Nacional

Segundo o Tesouro Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, a Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil registrou um aumento de R$ 43,08 bilhões em março, atingindo o montante de R$ 6,638 trilhões. Esse aumento representa uma alta de 0,65% em comparação com fevereiro, quando a dívida estava em R$ 6,595 trilhões. Em janeiro, o valor era de aproximadamente R$ 6,450 trilhões.

O Tesouro Nacional atribui esse aumento principalmente ao resgate líquido de R$ 13,37 bilhões e à apropriação de juros no valor de R$ 56,94 bilhões durante o mesmo mês. Em março, houve um aumento na participação de títulos prefixados, passando de 23,14% para 23,86%, e de títulos vinculados a índices de preços, de 29,77% para 29,95%. Por outro lado, a participação de títulos com taxa flutuante diminuiu, caindo de 42,64% para 41,77%.

As transações realizadas em março mostraram que as emissões da Dívida Pública totalizaram R$ 168,72 bilhões, enquanto os resgates atingiram R$ 182,09 bilhões, resultando em um resgate líquido de R$ 13,37 bilhões. Desse montante, R$ 12,28 bilhões foram atribuídos ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 1,09 bilhão ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa (DPFe).

A maior parte das emissões de DPMFi, totalizando R$ 168,72 bilhões, veio de títulos com taxa flutuante de juros, representando 69,45% do total. Por outro lado, os resgates da DPMFi totalizaram R$ 181,00 bilhões, sendo a maior parte deles efetuados pelo vencimento das LFTs, que somaram R$ 169,50 bilhões.

A DPFe teve um resgate líquido de R$ 1,09 bilhão, incluindo dívidas contratual e mobiliária. Uma quantia de R$ 417,35 milhões foi destinada ao resgate da dívida mobiliária externa, enquanto R$ 673,91 milhões foram utilizados para amortizações e juros da dívida contratual.

O estoque da DPFe atingiu R$ 276,73 bilhões, o maior montante desde setembro de 2002. As Instituições Financeiras, entre os detentores, aumentaram seu estoque em R$ 42,37 bilhões, mantendo a maior fatia na DPMFi, com 29,29%. Por outro lado, os Fundos de Investimento registraram uma redução de R$ 17,10 bilhões em seu estoque. No entanto, a Previdência viu um aumento de R$ 5,52 bilhões, enquanto os Não-Residentes aumentaram suas participações em R$ 26,96 bilhões.


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