O promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya, revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha planos para explodir o prédio onde o senador Sérgio Moro mora, em Curitiba, no Paraná. Essa informação veio à tona durante a participação de Gakiya no podcast Fala Glauber.
Segundo o promotor, a facção criminosa planejava usar dinamite para provocar a explosão. Detonadores foram encontrados em um barril enterrado em uma chácara alugada pelos próprios criminosos. Além de Moro, Gakiya afirmou que ele próprio estava na mira da facção, que também planejava assassinar diversas outras autoridades.
Os planos do PCC foram descobertos durante a Operação Sequaz, deflagrada em março de 2023. A chácara em questão servia como esconderijo para os integrantes do grupo criminoso.
Segundo Gakiya, os bandidos chegaram a alugar uma sala ao lado do escritório de Sérgio Moro para obter informações sobre o trajeto do parlamentar. O objetivo do PCC com o plano de matar Moro era ter um “cadáver de excelência”, ou seja, ter como vítima uma figura pública famosa para intimidar os demais e ganhar destaque na imprensa mundial.
