O deputado federal Pedro Westphalen (PP-RS), médico de formação e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde, expressou profunda preocupação com a atual situação do Sistema Único de Saúde (SUS). Em declarações recentes, Westphalen afirmou que “a saúde está precisando sair da UTI” e destacou a necessidade de revisar o subfinanciamento do SUS estabelecido em 1988. Segundo ele, esse subfinanciamento tem levado muitas instituições a fechar suas portas ou acumular dívidas significativas.
O deputado ressaltou a importância do SUS, destacando sua capilaridade e abrangência como o maior plano de saúde do mundo, oferecendo integralidade, acessibilidade e gratuidade. No entanto, ele enfatizou que é essencial adaptar o sistema às tecnologias avançadas atuais, garantindo que essas inovações cheguem aos cidadãos mais necessitados.
Outro ponto crítico levantado por Westphalen é a longa espera por consultas especializadas e cirurgias. Ele mencionou que pacientes frequentemente aguardam anos por procedimentos essenciais, com alguns morrendo enquanto estão na fila de espera. Para ele, é urgente que as esferas federal, estadual e municipal trabalhem juntas para resolver esse problema.
Em relação ao financiamento do SUS, Westphalen celebrou a sanção de um projeto de lei que estabelece a revisão anual dos valores pagos pelos serviços prestados ao sistema. Essa medida visa corrigir a tabela de remuneração pela inflação, proporcionando maior previsibilidade financeira aos hospitais e prestadores de serviços de saúde.
Além disso, o deputado tem se empenhado em buscar soluções para os desafios financeiros enfrentados pelo setor de saúde. Ele destacou a importância de parcerias público-privadas e da adoção de tecnologias inovadoras para tornar o sistema mais sustentável e eficiente. Westphalen alertou que a falta de ação pode levar o setor a um ponto de insustentabilidade financeira.
O deputado também criticou a politização da gestão da saúde, ressaltando que constantes mudanças de ministros prejudicam a continuidade de políticas públicas essenciais. Ele defende que a gestão da saúde deve ser conduzida por profissionais capacitados, com foco na eficácia e na qualidade do atendimento.
Pedro Westphalen concluiu enfatizando a necessidade de um olhar mais atento para o setor de saúde, destacando que ele representa uma parcela significativa do PIB nacional e é fundamental para o bem-estar da população. Ele reafirmou seu compromisso em buscar soluções que garantam acesso, qualidade e sustentabilidade para o SUS.
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