Estudantes e integrantes de movimentos sociais se reuniram nesta segunda-feira (6) em Belo Horizonte para protestar contra o aumento das tarifas de ônibus. Apesar da chuva, o grupo saiu da Praça Raul Soares, na região Centro-Sul, e seguiu em direção à Prefeitura de BH, no hipercentro.
O ato foi organizado pela Frente Popular Pelo Transporte Coletivo, que desde a semana passada realiza panfletagens em estações de ônibus, no CEFET e na UFMG. Marina Costa, integrante do movimento, considera o reajuste injustificável.
Críticas ao Sistema de Transporte
Segundo Marina, os usuários enfrentam condições precárias, com ônibus sucateados, atrasos e emissão elevada de poluentes. “Belo Horizonte subsidia as empresas de transporte, mas mesmo assim enfrentamos aumentos abusivos, enquanto o salário mínimo tem um reajuste pequeno. Isso pesa no orçamento das famílias, que gastam até 20% de sua renda com transporte”, disse.
Ela destacou que o novo reajuste coloca Belo Horizonte como a quarta capital com a passagem mais cara do Brasil, superando cidades como Brasília e São Paulo.
Histórico de Lutas
Paulo Rocha, também da Frente Popular, lembrou conquistas anteriores, como a redução das tarifas em 2013, após a ocupação da Câmara Municipal. “Essa luta é fundamental, especialmente agora, com o transporte e a vida da população em condições tão precárias”, afirmou.
Reivindicação de Transporte Gratuito
O movimento pede a gratuidade no transporte público e critica a relação entre empresas privadas e o poder público. Em Contagem, a tarifa subiu 40%, chegando a R$ 6,40, tornando-se uma das mais caras do país.
A manifestação reflete o descontentamento crescente com os aumentos sucessivos e as condições do transporte público na região, impulsionando debates sobre mobilidade e justiça social.
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