Na madrugada deste domingo (28/9), um homem em situação de rua, de 45 anos, foi encontrado morto com perfurações por faca na Rua da Bahia, no centro de Belo Horizonte. A principal suspeita é de que outro homem, também vivendo nas ruas da capital, seja autor do crime e está sendo procurado pela polícia. A motivação ainda é alvo de investigação.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), testemunhas relataram que vítima e suspeito haviam consumido bebidas alcoólicas juntos pouco antes do crime. No entanto, ninguém soube informar o que teria desencadeado o desentendimento entre os dois.
Uma equipe do Samu foi acionada, mas ao chegar ao local constatou o óbito. Os ferimentos foram verificados no tórax e nas costas da vítima. A perícia técnica esteve presente para levantamento inicial dos indícios no local.
Câmeras de segurança instaladas em uma esquina próxima já foram mapeadas pela polícia e poderão auxiliar na identificação do suspeito, que até o momento não foi localizado.
Ação policial e buscas
Até o fechamento desta reportagem, não há confirmação oficial de prisão do autor. A polícia segue coletando depoimentos, analisando imagens de câmeras de vigilância próximas e mapeando possíveis rotas de fuga.
Em casos recentes similares em Belo Horizonte, testemunhas e registros de câmeras já serviram para prender suspeitos. Por exemplo, em outro assassinato de morador de rua, um homem com mais de 40 passagens policiais foi preso após ser identificado através de imagens de câmeras de segurança e confessar participação no crime.
As autoridades reforçam a importância de quem tiver imagens ou informações que entrem em contato com a Polícia Civil ou com a PMMG para ajudar nas investigações.
Contexto estadual da violência contra pessoas em situação de rua
Casos de homicídios entre moradores de rua têm chamado atenção em Belo Horizonte e em outras cidades do interior de Minas Gerais. A fragilidade social, o uso de substâncias, disputas por espaço urbano e a impunidade são fatores frequentemente apontados por especialistas como agravantes desse tipo de violência.
Organizações de direitos humanos destacam a vulnerabilidade elevada dessas pessoas: vivem à margem dos mecanismos de proteção social e, muitas vezes, não têm acesso a cidades seguras, iluminação pública, policiamento, ou medidas adequadas de acolhimento e assistência.
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