Na segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, cerca de 3 mil trabalhadores terceirizados da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, onde os profissionais reivindicaram melhores condições de trabalho, aumento salarial e redução da jornada sem perda de remuneração.
A categoria, composta por auxiliares de limpeza, cantineiras, porteiros e monitores, considera insuficiente a proposta de reajuste de 7% apresentada pela Minas Gerais Administração e Serviços (MGS) e pela Prefeitura. Além do aumento salarial, os trabalhadores exigem a equiparação dos salários com os de outros profissionais que desempenham funções similares em diferentes setores, o fim da escala de trabalho 6×1 e a redução da jornada para 30 horas semanais sem redução salarial.
A paralisação já impacta o funcionamento das escolas municipais. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), das 324 unidades da rede, sete não operaram nesta segunda-feira, enquanto 123 instituições com Programa Educação Integral suspenderam as atividades no contraturno, mantendo apenas as aulas regulares. A Smed ressaltou que as questões trabalhistas são de responsabilidade exclusiva da MGS, empresa contratante dos profissionais.
Em resposta à greve, a MGS comunicou que os dias não trabalhados serão descontados dos salários dos funcionários que aderirem ao movimento. A empresa afirmou manter diálogo com os representantes dos trabalhadores e estar aberta a negociações viáveis para ambas as partes.
Uma nova assembleia está agendada para quarta-feira, 26 de fevereiro, às 16h30, em frente à sede da Prefeitura, para avaliar o andamento das negociações e decidir os próximos passos do movimento. A categoria espera que o prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), apresente uma proposta que atenda às reivindicações e possibilite o encerramento da greve.
A continuidade da paralisação pode afetar aproximadamente 180 mil alunos da rede municipal de ensino, segundo informações da Smed. A comunidade escolar aguarda um desfecho que contemple as demandas dos trabalhadores e assegure a retomada plena das atividades educacionais na capital mineira.
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