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BR-381 volta a ser cobrada: pedágio em Caeté e Monlevade começa em setembro com tecnologia ‘free-flow’ e valor estimado em R$ 14

Início da Cobrança de Pedágios na BR-381: Tudo o que Você Precisa Saber


A Nova 381, concessionária que assumiu a administração da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares no início de 2025, confirmou que a cobrança de pedágio terá início em setembro, nas praças de Caeté e João Monlevade. As estruturas já foram implantadas e contam com sistema eletrônico de pedagiamento (free-flow), dispensando cancelas tradicionais e utilizando câmeras para identificação dos veículos.

Obras adiantadas e cronograma de cobrança

A antecipação da cobrança foi possível após a conclusão de reformas importantes no pavimento da rodovia, previstas no contrato de concessão. Isso qualificou a atuação nos trechos entre BH, Caeté e Monlevade para o início da operação ainda em setembro, ao contrário da previsão inicial de 2026.

Outras três praças — localizadas em Jaguaraçu, Belo Oriente e Governador Valadares — devem entrar em operação somente em novembro, conforme cronograma e autorização da ANTT.

Faixa de preços estimada

O valor exato do pedágio ainda será definido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas já há referência contratual que situa a tarifa entre R$ 12 e R$ 14. A média especulada gira em torno de R$ 14.

Sobre a concessionária Nova 381

A Nova 381 foi criada após arrematar em 2024 a concessão do trecho mineiro da BR-381 — contrato assinado em janeiro de 2025 e em vigor desde fevereiro — com vigência de 30 anos e previsão de investimentos de cerca de R$ 9,5 bilhões. O plano de obras contempla duplicações, implantação de faixas adicionais, passarelas, pontos de parada, e serviços operacionais como guinchos, atendimento emergencial e monitoramento.

Contexto da rodovia

A BR-381, que liga os estados de Minas Gerais e Espírito Santo até São Paulo, é uma das mais importantes do país e historicamente conhecida por sua alta sinuosidade e risco elevado de acidentes — tema que motivou o apelido de “Rodovia da Morte” . A nova concessão e os pedágios refletem um esforço por recuperar e modernizar a infraestrutura, ampliando segurança e eficiência viária.

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