O número de requerimentos pendentes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atingiu quase 2 milhões no fim de 2024, marcando o maior volume desde o início de 2020. O crescimento da fila representa um desafio significativo para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia prometido, durante a campanha, reduzir o tempo de espera dos segurados.
De acordo com o Ministério da Previdência Social, em novembro de 2024 havia 1,985 milhão de solicitações aguardando análise. O relatório de dezembro ainda não foi divulgado devido a supostas inconsistências nos dados fornecidos pela Dataprev. A falta de transparência gerou críticas de especialistas e suspeitas de que o governo estaria postergando a divulgação dos números para minimizar o impacto político.
Atrasos e Greve Aumentaram a Fila
A trajetória de queda na fila do INSS foi interrompida em julho de 2024, quando uma greve de servidores provocou o acúmulo de 445 mil novos pedidos. A situação se agravou entre outubro e novembro, com um acréscimo de 186,2 mil requerimentos.
Além da paralisação, o aumento no volume de solicitações também pesou. Em 2024, o INSS recebeu cerca de 1,4 milhão de novos pedidos por mês, superando a média de menos de 1 milhão registrada em 2023. Em meses específicos, o número ultrapassou 1,6 milhão.
O tempo médio de concessão líquida — desconsiderando o período de espera por documentos dos segurados — subiu de 34 dias, em julho, para 39 dias em novembro. No Nordeste, a situação é ainda mais crítica, com uma média de 66 dias.
Impacto Fiscal e Estratégias do Governo
O aumento das pendências também pressiona o orçamento federal. Em 2024, os gastos da Previdência superaram em R$ 29,9 bilhões a previsão inicial da Lei Orçamentária Anual (LOA). O Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi responsável por R$ 7,6 bilhões desse total.
O governo estendeu o programa de bônus para servidores do INSS e peritos médicos federais, na tentativa de acelerar as análises. No entanto, há planos para revisar normas operacionais e limitar pedidos em determinadas situações para conter o crescimento da fila.
A gestão Lula enfrenta não apenas os desafios administrativos do INSS, mas também o impacto político do aumento das filas. A popularidade do presidente caiu de 35% para 24% em dois meses, segundo o Datafolha, enquanto a reprovação subiu para 41%, refletindo o desgaste causado por temas sensíveis como a crise previdenciária.
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