O Partido Liberal (PL) anunciou que manterá a obstrução dos trabalhos na Câmara dos Deputados até que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), paute a votação do projeto de anistia para investigados e condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A decisão foi tomada durante uma reunião da bancada nesta segunda-feira (28), e a expectativa é que Motta retorne a Brasília ainda hoje para tratar do tema.
O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que o partido não recuará em sua demanda. “A anistia será aprovada com mais de 300 votos se for pautada. Não vamos arredar um milímetro das nossas decisões”, disse o parlamentar, criticando supostas articulações entre o Congresso e o STF para enterrar a proposta por meio de um acordo para redução e redistribuição de penas.
O partido acusa o Supremo Tribunal Federal de extrapolar seu papel constitucional ao participar de negociações políticas: “Se o STF está construindo um texto para aliviar penas, isso é um atestado de que errou e de que o golpe foi uma farsa”, declarou Sóstenes.
A obstrução total já afeta os trabalhos do plenário e poderá se estender às comissões. No entanto, o PL sinalizou que não impedirá o andamento de discussões estratégicas para o partido, como o processo de cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A Comissão de Segurança Pública, presidida pelo PL, também manterá sua agenda e receberá nesta terça-feira (29) o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
O movimento é o primeiro passo do que o PL chama de “guerra política” para pressionar o Congresso e retomar a narrativa de que os manifestantes presos após os ataques de 8 de janeiro devem ser anistiados. A proposta divide o Parlamento e enfrenta forte resistência de outros partidos e de setores do Judiciário.
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