O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está se movimentando nos bastidores para bloquear a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar as supostas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta, que já conta com as 171 assinaturas necessárias na Câmara dos Deputados, também tem o apoio de 30 senadores, superando o número necessário para sua instalação.
Estratégia Governamental
A principal estratégia do Palácio do Planalto é convencer os parlamentares a retirarem suas assinaturas antes da leitura formal do requerimento no plenário do Senado. Nos bastidores, aliados do governo estão pressionando parlamentares para que recuem da proposta, evitando a criação da comissão que poderia expor tanto figuras do governo atual quanto do governo anterior, de Jair Bolsonaro.
O argumento do governo é que o esquema de fraudes no INSS não é exclusivo do governo Lula, mas se estende ao governo Bolsonaro. Dessa forma, a instalação da CPMI poderia acabar afetando ambos os lados, gerando um desgaste político significativo.
Plano B do Governo
Se as assinaturas não forem retiradas, o governo apostará em Davi Alcolumbre, presidente da Comissão Diretora do Senado. Alcolumbre possui o poder de barrar a leitura do requerimento no plenário do Senado, o que impediria a instalação da CPMI, apesar das assinaturas já coletadas.
Se a leitura do requerimento for realizada, a comissão será formada, com os partidos indicando os membros de acordo com a proporcionalidade das bancadas. Uma vez instaurada, a CPMI poderá convocar testemunhas, requisitar documentos e solicitar análises técnicas sobre o caso.
Impacto Político
A pressão para barrar a CPMI é uma tentativa do governo de evitar um desgaste político mais amplo. A oposição vê a instalação da comissão como uma oportunidade para aprofundar a investigação sobre as fraudes no INSS, o que poderia gerar consequências negativas tanto para membros do governo atual quanto do governo anterior.
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