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Sob novo Comando, União Brasil reavalia permanência na base de Lula

Atualmente, o União Brasil controla três ministérios no governo Lula

Com a mudança de liderança no partido, o União Brasil está prestes a reavaliar sua relação com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente eleito da legenda, Antonio de Rueda, está programado para assumir o cargo a partir de 1º de junho. No entanto, esse processo pode ser antecipado caso a expulsão do atual presidente, deputado federal Luciano Bivar (PL-PE), seja confirmada nos próximos dias.

“A nova executiva irá deliberar sobre isso. A partir de junho, este partido seguirá um novo curso, baseado em diálogo e colegiado. E é esse colegiado que irá determinar o rumo que o partido tomará em relação ao governo e aos estados. A decisão será colegiada”, afirmou Rueda nesta quarta-feira (13).

Atualmente, o União Brasil controla três ministérios no governo Lula, com Juscelino Filho (Comunicações), Celso Sabino (Turismo) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional). No entanto, as bancadas da Câmara e do Senado, que contam com 59 parlamentares, não apoiam integralmente o governo e incluem nomes importantes da oposição, como o senador Sergio Moro (PR).

Além disso, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, expressou publicamente seu desejo de concorrer à presidência da República em 2026. Com histórico de oposição a Lula, ele é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Líderes do União Brasil afirmam que desde a fundação do partido, poucas reuniões foram realizadas pela Executiva Nacional e não houve debate sobre qual seria a relação com o atual governo.

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, prefere não antecipar possíveis mudanças. “Após este momento de organização interna, começaremos a discutir política. A pauta imediata é a eleição municipal de 2024. Não abordaremos nada que não seja o foco principal neste momento. Vamos começar a falar de política. Se iremos apoiar o governo ou não, isso ainda não foi decidido, pois não houve reunião e discussão até o momento”, explicou.

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