O Cruzeiro Esporte Clube está sob investigação da Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro associado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A apuração foca na contratação do atacante Diogo Vitor, ocorrida em 2021, durante a gestão do então presidente Sérgio Santos Rodrigues.
De acordo com a revista Piauí, o empresário William Barile Agati, agente de Diogo Vitor, teria transferido R$ 3 milhões ao Cruzeiro por meio de sua empresa, a F1rst Agência de Viagens e Turismo. Dias após a última transferência, o clube mineiro devolveu aproximadamente R$ 1,5 milhão a Agati e a outra empresa de sua propriedade, a Burj Motors. O Ministério Público Federal (MPF) suspeita que essa operação tenha sido utilizada para lavar dinheiro proveniente do tráfico de cocaína.
Entre 2019 e 2021, o MPF estima que Agati traficou cerca de duas toneladas de cocaína para o sul da Espanha, utilizando navios que partiam do Porto de Paranaguá (PR) e um jato executivo Dassault. Informações indicam que o empresário possui vínculos estreitos com o PCC e participou de um consórcio criminoso para resgatar Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, de uma prisão em Moçambique.
Em resposta às acusações, Sérgio Santos Rodrigues afirmou que a contratação de Diogo Vitor não envolveu custos para o clube e que as transações financeiras com Agati referem-se a um contrato de empréstimo de R$ 5 milhões, com juros de 0,8% ao mês, sem relação direta com o jogador. Ele destacou que todas as operações foram devidamente registradas no balanço financeiro do clube.
A atual gestão do Cruzeiro, que assumiu o controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em maio de 2024, declarou não ter conhecimento sobre as transações em questão, mas manifestou disposição para colaborar com as autoridades competentes.
O advogado de William Barile Agati, Eduardo Maurício, defendeu seu cliente, afirmando que ele é um “empresário idôneo e legítimo, primário e de bons antecedentes, que atua em diversos ramos de negócios lícitos, nacionais e internacionais, sempre com ética e seguindo as leis vigentes e os bons costumes”. Maurício declarou ainda que Agati é inocente e que isso será provado ao final do processo.
Diogo Vitor, revelado pelo Santos, não chegou a atuar pelo Cruzeiro e deixou o clube ainda em 2021. A Polícia Federal continua investigando o caso para esclarecer os detalhes da transação e identificar possíveis envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro.
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