O preço médio das passagens aéreas em voos domésticos teve uma queda de 14,7% em setembro de 2024, comparado ao mesmo mês do ano passado, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A tarifa média foi comercializada por R$ 666,01, influenciada pela redução de 11,4% no preço do querosene de aviação, combustível responsável por grande parte dos custos das companhias aéreas.
A diminuição das tarifas também pode ser atribuída ao aumento na oferta de voos e assentos disponíveis, além de um plano de universalização do transporte aéreo lançado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, que visa tornar as passagens mais acessíveis. Segundo o ministro Silvio Costa Filho, a redução de preços é um reflexo do esforço conjunto com as companhias aéreas para oferecer tarifas mais baixas aos consumidores.
No mês de setembro, 46,4% dos bilhetes vendidos custaram menos de R$ 500, um aumento em relação aos 37,4% registrados no ano passado. Passagens abaixo de R$ 300 representaram 20,3% do total, e as tarifas superiores a R$ 1,5 mil corresponderam a 6,8%.
A redução foi observada em todas as regiões do Brasil, sendo a Região Norte a que teve a maior queda percentual, com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%) e Sudeste (16,7%). O Mato Grosso do Sul teve o menor preço médio de passagens aéreas no mês, com R$ 589,33, seguido por Rio de Janeiro (R$ 590,74) e Minas Gerais (R$ 597,52).
Este movimento de queda no preço das passagens reflete uma recuperação no setor aéreo e traz mais opções acessíveis para os consumidores, especialmente para viagens em regiões mais distantes.
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