O modo de fazer o Queijo Minas Artesanal (QMA), tradicional em Minas Gerais, foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. A chancela, anunciada na última semana, promete fortalecer a economia local, valorizar a cultura mineira e impulsionar o turismo regional, colocando o produto em destaque no cenário global.
Minas Gerais possui cerca de 9 mil produtores do QMA, distribuídos em 10 regiões reconhecidas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A produção envolve técnicas centenárias, transmitidas de geração em geração, e gera 50 mil empregos diretos e indiretos, movimentando aproximadamente R$ 2 bilhões por ano. A projeção é que o reconhecimento aumente ainda mais a produção anual de 40 toneladas e amplie a visibilidade do produto no mercado internacional.
Rota do Queijo Minas Artesanal
O reconhecimento estimula o turismo em Minas Gerais, com destaque para as regiões produtoras, onde experiências imersivas permitem que visitantes acompanhem de perto o processo de produção. No Triângulo Mineiro, por exemplo, produtores de 10 cidades integram a Rota do Queijo. Lá, o queijo maturado por no mínimo 22 dias apresenta sabor suave e se destaca no comércio local, como no Mercado Municipal de Uberlândia.
Além do Triângulo, outras 9 regiões produzem o QMA, como Canastra, Serro e Campo das Vertentes, famosas por seus queijos com sabores únicos e reconhecidos mundialmente. O título da Unesco deve atrair mais turistas e estimular novos investimentos no turismo rural, consolidando Minas Gerais como referência global na produção artesanal do queijo.
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