Em meio à revolução digital e ao crescimento das redes sociais como fonte de informação, o Brasil segue uma tendência global de abandono do jornal impresso. Segundo o Digital News Report 2025, elaborado pelo Reuters Institute, da Universidade de Oxford, apenas 10% dos brasileiros ainda consomem notícias por meio de jornais em papel. Nos Estados Unidos, a taxa é ainda menor: apenas 7% da população.
Apesar da queda na circulação dos impressos, o estudo revela um dado positivo: 42% dos brasileiros ainda confiam na imprensa tradicional, número superior à média mundial de 40%. O Brasil, inclusive, registra um índice de confiança mais alto que países como Estados Unidos (30%) e França (29%).
Consumo digital domina, mas aumenta evasão de notícias
A preferência do público brasileiro migrou definitivamente para as plataformas digitais: 35% buscam informações em sites de notícias e aplicativos de mídia online, enquanto redes sociais e influenciadores digitais vêm ganhando protagonismo no consumo de conteúdo jornalístico.
Segundo o relatório, o TikTok desponta como a rede social emergente mais usada para o consumo de notícias entre os jovens, seguido por YouTube e Instagram. No entanto, tanto o TikTok quanto o Facebook são citados como plataformas com alto risco de disseminação de desinformação, o que preocupa especialistas.
Além disso, o relatório chama atenção para o fenômeno da “evasão de notícias”, ou seja, o número crescente de pessoas que preferem evitar conteúdos jornalísticos, seja por sobrecarga de informações, excesso de notícias negativas ou desgaste emocional.
Conectividade crescente
Outro fator que reforça essa transformação no hábito de consumo é a alta conectividade no Brasil. Segundo dados do DataReportal, 86% da população brasileira tem acesso à internet e passa, em média, 3 horas e 37 minutos por dia nas redes sociais – o terceiro maior tempo de uso do mundo.
Esse cenário explica não só o declínio dos impressos, mas também a crescente preocupação com a confiança na informação. O relatório destaca que, com a proliferação de conteúdos gerados por inteligência artificial e o aumento da desinformação, a capacidade de distinguir o que é verdadeiro ou falso se tornou um dos maiores desafios para o público.
Nova realidade para o jornalismo
O estudo de Oxford reforça que o jornalismo precisa se reinventar frente a um público cada vez mais conectado, mas ao mesmo tempo mais desconfiado e seletivo no que consome. Plataformas de checagem, jornalismo de qualidade e modelos de assinatura digital são algumas das alternativas para enfrentar o novo cenário.
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