O preço das carnes em Belo Horizonte disparou nos últimos 21 dias, segundo pesquisa do site Mercado Mineiro, pressionando o valor da cesta básica e dificultando o consumo de cortes bovinos, suínos e de frango. O aumento é reflexo de uma inflação que tem afetado o poder de compra dos consumidores da capital mineira.
Os cortes de carne bovina registraram um aumento significativo no período: o preço do contrafilé subiu 13,5%, de R$ 46,85 para R$ 53,18, enquanto o acém passou de R$ 30,98 para R$ 35,57, alta de 14,8%. O filé mignon, um dos cortes mais nobres, aumentou 14,7%, chegando a R$ 77,99 o quilo. A picanha, corte preferido para churrascos, também não ficou de fora, subindo 10% para R$ 70,83.
Os cortes de carne suína, tradicionalmente vistos como alternativas econômicas, também tiveram alta expressiva. O quilo de copa lombo, por exemplo, subiu 17,7%, enquanto o de costelinha aumentou 13%, e o toucinho para torresmo teve alta de 11,3%. Até mesmo o pernil com osso, geralmente uma opção mais barata, teve aumento de 7,8%.
A carne de frango, amplamente consumida, não escapou dos reajustes. A coxa com sobrecoxa subiu 9,6%, enquanto o peito resfriado aumentou 6,5%. Os preços de cortes menos nobres, como o pé de frango, subiram cerca de 10%.
A pesquisa realizada em 44 açougues da Região Metropolitana de Belo Horizonte revelou variações de preços alarmantes. O fígado bovino, por exemplo, registrou diferença de até 165% entre estabelecimentos, custando de R$ 12 a R$ 31,90 o quilo. Já o filé mignon e a picanha apresentaram variações de até 110% e 80%, respectivamente.
Diante do cenário, a alta nos preços das carnes tem “tirado o apetite” dos consumidores e exigido alternativas mais econômicas para equilibrar o orçamento.
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