A audiência de conciliação entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sind-REDE/BH) terminou sem acordo nesta quarta-feira (2), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na região Centro-Sul da capital.
A tentativa de negociação buscava pôr fim à greve dos professores da rede municipal, que já se estende por 27 dias. Uma nova reunião entre as partes ainda está prevista para esta quarta-feira. Caso não seja possível chegar a um entendimento, será agendada nova audiência de conciliação no TJMG.
Reivindicações
Desde o final da manhã, cerca de 300 profissionais da educação se concentraram em frente ao TJMG, empunhando faixas e entoando cantos de protesto. Entre as principais reivindicações estão:
- Recomposição salarial de 6,27%, retroativa a janeiro, acompanhando o reajuste do piso nacional do magistério;
- Preenchimento imediato das vagas no quadro docente;
- Redução do número de alunos por sala, atualmente em torno de 30 estudantes.
O movimento afirma que o reajuste concedido pela PBH, de 2,49% para o funcionalismo, está abaixo das perdas salariais acumuladas, e critica a falta de avanços concretos nas negociações.
Posição da prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte lamentou a decisão dos professores de manter a paralisação, mas afirmou estar aberta ao diálogo. O Executivo municipal destacou ter concedido reajuste de 2,49% para todas as demais categorias do funcionalismo e informou que, até o final deste ano, serão concluídos os cálculos e o processamento das férias-prêmio, além da recomposição das perdas inflacionárias entre 2017 e 2022.
Ainda segundo a PBH, 376 professores foram nomeados para os anos iniciais, e seguem sendo chamados aprovados do concurso vigente.
Próximos passos
Durante a audiência, o desembargador responsável pelo caso sinalizou que pode propor uma conciliação, mas, caso o impasse persista, poderá determinar medidas como o retorno parcial dos profissionais às atividades, análise de eventuais cortes salariais e definição dos rumos da greve.
Enquanto não há definição, a paralisação continua impactando milhares de alunos da rede municipal de ensino em Belo Horizonte.
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