Nos últimos anos, os aparelhos digitais, notadamente os práticos e móveis smartphones, se tornaram essenciais para o nosso cotidiano. Eles disponibilizam conveniência, entretenimento, acesso a informação (e desinformação, não no sentido politizado, mas manipulatório ou censurador) e facilitam a comunicação. Tudo isso na palma da mão. Mas calma, tem um preço. E esse custo vem sendo cada vez mais percebido em estudos científicos, pesquisas e abordagens psicossociais. Não podemos mais negligenciá-lo: o custo da saúde mental pelo excesso de telas ou Tempo De Tela (TDT).
Neste sentido, é compreensível que devamos nos preocupar seriamente em relação ao uso excessivo e ao impacto do Tempo De Tela no celular, em computadores, tablets e dispositivos digitais em geral, mesmo a televisão e seus streamings com infinitas ofertas de séries, filmes, documentários, programas de entretenimento e informativos. Mais uma vez, não queremos demonizar a tecnologia, como um luddita exasperado que quebrava fábricas na Revolução Industrial na Inglaterra. Queremos, antes e sobretudo, prevenir e gerenciar danos à saúde mental da população, de mim, de você, da humanidade, incluindo casos específicos como crianças, adolescentes, autistas, pessoas com depressão, ansiedade, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e outros acometimentos psiquiátricos e emocionais.
Controlar o tempo gasto diante das telas é fundamental para preservar nossa saúde mental, física e emocional. Essa pauta deve ser uma prioridade em nossa sociedade hiperestimulada por eventos externos – como nas telas – e hiperconectada.
A exposição prolongada à luz azul emitida pelas telas pode interferir no ciclo do sono, por exemplo. A falta de sono adequado, por sua vez, está associada a diversos problemas de saúde, como a diminuição da capacidade cognitiva, problemas de memória e até mesmo doenças mais graves, como hipertensão e obesidade. Foi observada diminuição de QI em crianças com excesso de tela, e efeitos como ansiedade, depressão, isolamento e solidão. Esses efeitos podem ocorrer ainda que você não seja um participante ativo do mundo virtual, mas principalmente um mero espectador.
O fato é que o tempo excessivo de tela tem implicações diretas na saúde mental humana. E o fato mais grave é que essas consequências raramente são percebidas, ou o são quando o “estrago” já é grande. As redes sociais, por exemplo, foram projetadas para capturar nossa atenção constantemente, gerando um ciclo vicioso de verificações frequentes e interações rápidas, com recompensas a curto prazo e exacerbação do ego. Isso pode resultar em ansiedade, estresse e um sentimento crescente de inadequação, em qualquer idade: não pense que são apenas os mais jovens e “inexperientes na vida”.
Sem falar que o excesso de tempo de tela também impacta negativamente a produtividade e o foco. Muitos de nós temos dificuldades em realizar tarefas diárias sem nos distrairmos com notificações, mensagens privadas e públicas e, enfim, redes sociais. Esse estado constante de distração não apenas compromete nossa capacidade de concentração, mas prejudica nossa criatividade e a qualidade do trabalho realizado.
Além disso, ao ficarmos mais focados em nossos celulares, muitas vezes negligenciamos interações reais com as pessoas ao nosso redor, o que pode enfraquecer laços familiares e amizades. E a ciência tem comprovado: nada substitui as interações reais entre pessoas, e entre pessoas e o meio ao seu redor. Não existem simulacros à altura daquilo que podemos tocar e sentir, além de ver ou escutar.
O alerta acima vem junto à constatação de que não podemos negar que o celular é uma ferramenta poderosa, desde que usado com moderação. Pode ser uma excelente fonte de aprendizado, ajudar a manter contato com amigos e familiares distantes, e uma plataforma de entretenimento saudável. O segredo está no equilíbrio. Como tudo na vida.
O controle do tempo de tela pode ser facilmente alcançado com pequenas mudanças em nossos hábitos diários. Por exemplo, estabelecer períodos específicos para o uso do celular, como não usá-lo durante as refeições ou antes de dormir, ou em interações sociais – é desrespeitoso passar o tempo todo no celular diante de outras pessoas que você conhece e que estão fazendo companhia a você, e você, a elas. Já são disponibilizados aplicativos que monitoram o uso do celular e estabelecem limites diários, como um “alarme” para nos avisar sobre excessos de Tempo De Tela.
Ademais, controlar o tempo de tela é criar mais espaço para atividades offline que são essenciais a nossa saúde e bem-estar. É sair um pouco da “roda do camundongo” que não para de girar, é priorizar nossos interesses mais íntimos, nosso bom uso do tempo e, enfim, retomando: manter ou restaurar nossa saúde mental e física.
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