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Guerra entre Israel e Irã: um sintoma da realidade cheia de ódio que vivemos

O assunto do momento no Brasil e em boa parte do mundo é a guerra entre Israel e Irã – na verdade, entre judeus e islâmicos radicais. Estou lendo o Alcorão, e percebe-se que, em sua raiz, prega na voz de Maomé o combate e eliminação dos “infiéis”, principalmente judeus e cristãos. Ora, as redes sociais (e a vida de muitos) se tornaram um campo de batalha no país de bandeira verde e amarela (e não vermelha): uns tomaram para si a missão da Jihad (guerra dos islâmicos contra os judeus) e “torcem” contra Israel, condenando o Estado por crimes de guerra; outros defendem e militam pelos israelitas, que, até onde se sabe, têm focado seus ataques em alvos específicos de líderes terroristas e locais de fabricação de armas nucleares.

Há vítimas inocentes de todos os lados, e não são poucas: nenhuma guerra é justa, mas nem sempre são evitáveis e a História nos mostra isso. Não quero me aprofundar no assunto da guerra, já tem muita gente fazendo isso e eu mesma já expus minhas opiniões. Lamento por todas as vítimas “injustas”, e mais ainda por aqueles que buscam holofotes em cima deste confronto milenar entre judeus e islâmicos, muitos deles fazendo apologia direta a grupos e atos terroristas e recrudescendo um possível antissemitismo também milenar. O que quero dizer, e só agora digo, é que a guerra é um sintoma dos tempos belicosos e instáveis que vivemos. Tempos de ódio fácil.

Especialmente no Brasil polarizado politicamente e decaído econômica, social, moral e até democraticamente.

Devemos, sim, nos preocupar com guerras como esta, que acabam influenciando o mundo todo. Mas devemos “limpar a nossa casa” antes de querer mudar o mundo. Devemos nos preocupar primeiro com nossa vida pessoal, depois de nossos queridos, depois de nosso país, e depois então a situação global. Neste bojo, não podemos deixar morrer a questão do roubo dos velhinhos e deficientes no INSS: o mais sórdido, abjeto e talvez volumoso – se considerarmos os empréstimos consignados – da história do País da Corrupção e dos governos PT. Este que votou 100% contra a CPI do INSS e, por meio de Lula, recorrendo ao Supremo, não quer ressarcir – não plenamente – as pobres vítimas desse assalto desumano, tão desumano quanto o genocídio da guerra: um genocídio indireto, de tirar poder de compra, qualidade de vida e desonrar.

Enfim, o ponto é que vivemos tempos muito difíceis no mundo, mas, mais uma vez, principalmente no Brasil. Nosso país já foi bem mais “leve”. A terra do samba, do sabiá que canta, do homem dócil, do “jeitinho brasileiro” que um dia já teve uma boa conotação – hoje soa mais como malandragem. Por isso a guerra tem afetado tanto os brasileiros, bem longes das terras árabes. E, como vivemos tempos difíceis no mundo todo, esse mundo líquido, imprevisível e fugaz, a guerra traz insegurança a todo mundo, no Ocidente e no Oriente. No fim, não deixa de ser aquela velha disputa entre orientais e ocidentais que já fez tantas vítimas e atrocidades.

Em meio a tudo isso, muitos pedem paz. Só que nem sempre a paz é possível sem a guerra. Muitos tiveram de lutar e perecer, como mártires, para que a paz fosse alcançada, assim como Direitos Humanos. Aliás, o governo Lula erra ao se aliar a ditaduras que violam esses direitos, tão duramente conquistados após a dissolução do absolutismo e o advento da democracia: China, Rússia, Irã antissemita, países que perseguem e matam essas minorias, como mulheres, LGBTs, religiosos. Não combina com o “lulês”, o discurso lulista.

Vivemos tempos infernais. As redes sociais – não por sua liberdade de expressão, mas porque é feita de pessoas e onde há pessoas, há conflitos e diversidade – estão dando voz a idiotas, loucos, censuradores e almas repletas de ódio e frustração. Vi o padre Fábio de Melo, cuja vida virou de cabeça para baixo por causa do preço de um pote de doce de leite (você leu certo), dizendo que diminuiu seu tempo de redes sociais em uma hora por dia no máximo. E que agora está vivendo. Não estou condenando as redes sociais, nem a multiplicidade de vozes – exceto, como eu disse, as notadamente idiotas e odiosas -, mas é tempo de repensarmos nossas próprias vidas. Que, para a maioria de nós, têm sido belicosas e instáveis em relação aos outros e até ao nosso ego. É muita aparência e pouca consistência. Muito discurso e pouca praticidade ou coerência.

A que conclusão chego? Nenhuma fórmula milagrosa. Só sei que, como disse o intrépido, sagaz e vitorioso general Churchill, grande vencedor da II Guerra Mundial – e esperemos não estar indo em direção a uma III: “Se estiver andando no inferno, continue”. Pois a vida é isso: continuar. E, continuando, tentar melhorar no que nos for possível, viver mais e melhor, viver bem. Viver, como disse Clarice Lispector, apesar de. Veja bem o que você defende, de que lado você está – é necessário escolher, ou a escolha já estará feita de alguma forma. Reveja seus conceitos. É o momento para isso. E, claro, para desafiar a violência, a guerra e o ódio com amor. Como? Descubra você mesmo.

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