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Peso argentino se valoriza 44% e é a melhor moeda de 2024, enquanto real enfrenta queda, diz estudo

O peso argentino foi a moeda que mais se valorizou em 2024, com uma alta de 44,2% nos primeiros 11 meses do ano, considerando a valorização em termos reais (descontando a inflação). O ganho superou a alta de 21,2% da lira turca, que ficou em segundo lugar, conforme análise do Bank for International Settlements realizada pela consultoria GMA Capital. Em contraste, o real foi a moeda com a pior performance no ranking, registrando uma depreciação superior a 10% no mesmo período.

Desde a posse do presidente Javier Milei, em dezembro de 2023, o peso argentino tem se mantido estável, mesmo com uma inflação acumulada de 112%. A moeda teve um impacto significativo no aumento dos salários, que quase dobraram em dólares no mercado paralelo, o que impulsionou o poder de compra e a confiança na economia. A disparidade entre as taxas de câmbio oficial e paralela caiu de 200% para menos de 20%, graças a políticas econômicas de Milei, incluindo maior flexibilidade para exportadores no mercado paralelo.

Entretanto, essa valorização, apelidada de “super peso”, tem gerado efeitos colaterais, como o aumento dos preços em dólares, afetando setores como o agronegócio e a indústria. Um exemplo claro foi o aumento no preço de um hambúrguer Big Mac, que subiu para US$ 7,90, comparado aos US$ 3,80 de 2023. Empresas como a siderúrgica Ternium reportaram custos trabalhistas 60% mais altos que no Brasil.

Desafios à frente

Manter um peso forte exigiu grandes esforços do Banco Central da Argentina, que precisou gastar dólares para estabilizar a moeda, o que dificultou a recuperação das reservas cambiais. Especialistas alertam que o cenário global, como possíveis tarifas comerciais dos Estados Unidos sob o governo Trump, pode gerar desvalorizações nas moedas de mercados emergentes, colocando mais pressão sobre o peso argentino.

Milei defendeu que evitar a desvalorização da moeda é crucial para a estabilidade macroeconômica, ressaltando a necessidade de reformas fiscais, desregulamentação e investimentos em setores como lítio, petróleo e gás para aumentar a competitividade sem depender de uma moeda fraca.

Perspectivas para 2025

O governo argentino planeja manter sua política cambial em 2025, com a expectativa de que a anistia fiscal atraia dólares para a economia. No entanto, o futuro permanece incerto, já que Milei propôs implementar câmbio flutuante até o final do próximo ano.

Nicolás Dujovne, ex-ministro da Economia da Argentina, afirmou que, para manter o peso estável, será essencial que as reformas fiscais continuem a ser rigorosamente implementadas. Ele alertou que, com a moeda valorizada, cada passo na política fiscal se torna ainda mais crucial para o sucesso das medidas econômicas.

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