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Ipatinga planeja construir casas populares para vítimas da chuva e moradores de áreas de risco

Um mês após o devastador temporal que atingiu Ipatinga, deixando 10 mortos e mais de 2 mil desabrigados ou desalojados, a Prefeitura da cidade anunciou planos para construir moradias populares para famílias que vivem em áreas de risco geológico. Essas áreas, sujeitas a desastres naturais como chuvas fortes, abrigam cerca de 30 mil pessoas, representando 13% da população local, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O prefeito Gustavo Nunes (PL) revelou que o projeto está sendo desenvolvido junto às secretarias municipais e à Câmara de Vereadores. “Já temos algumas áreas planejadas, como lotes pertencentes à prefeitura nos bairros Veneza e Pedra Branca”, detalhou. Além disso, a administração busca uma parceria com a iniciativa privada para aproveitar áreas de instituições privadas. “A ideia é fazer um chamamento público para essas áreas, e depois podemos permutar alguns espaços municipais que possam ser economicamente interessantes”, completou.

Apesar de o projeto estar em fase de planejamento, ainda não há estimativas sobre o número de pessoas que serão beneficiadas ou o custo das obras. O principal desafio, segundo Nunes, será convencer a população a deixar suas casas, mesmo sabendo dos riscos. “Essa questão afetiva é muito comum, mas precisamos desse programa habitacional para dar mais tranquilidade e reduzir a quantidade de famílias que recebem o aluguel social”, explicou.

De acordo com a prefeitura, antes da chuva de janeiro, 112 pessoas estavam recebendo o aluguel social, que passou de R$ 450 para R$ 600 em fevereiro. Após o temporal, 483 novas solicitações foram feitas e estão sendo analisadas.

Desafios financeiros e apoio federal

A forte chuva de janeiro causou danos estimados em mais de R$ 650 milhões, sendo R$ 150 milhões necessários para obras imediatas e R$ 500 milhões para intervenções futuras, como contenção de encostas. Até o momento, a cidade recebeu apenas R$ 2 milhões em recursos. O prefeito informou que metade desse montante veio do governo estadual e a outra metade do governo federal.

Além disso, o Governo Federal repassou R$ 691 mil para o município, destinados à compra de itens de assistência humanitária e aluguel de veículos, enquanto o Governo de Minas apoiou com recursos para microempresários da cidade, além de fornecer materiais para obras emergenciais.

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