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Brasil pode se beneficiar com tarifaço dos EUA: arroz brasileiro mira espaço no mercado mexicano

As recentes medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos podem abrir uma janela de oportunidades para as exportações brasileiras, especialmente para o setor orizícola do Rio Grande do Sul. O aumento das tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre produtos oriundos do México reacende a expectativa de que o Brasil possa ampliar sua participação no fornecimento de arroz para o mercado mexicano.

Atualmente, os EUA são os maiores exportadores de arroz em casca para o México, com embarques que somaram US$ 443 milhões em 2024. No entanto, a nova tarifa de 25% imposta por Trump tende a encarecer os produtos norte-americanos, favorecendo a competitividade do arroz brasileiro.

Além disso, há uma previsão de redução entre 10% e 15% na área de plantio de arroz nos Estados Unidos na próxima safra, o que pode impactar diretamente a oferta do cereal naquele país. A combinação entre menor produção e as novas tarifas comerciais pode criar um cenário promissor para os arrozeiros gaúchos.

Segundo Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), negociações estão em andamento com mercados como a Costa Rica, e há boas perspectivas de fechamento de contratos com Nicarágua e Panamá ainda neste primeiro semestre.

Renan Hein dos Santos, assessor de Relações Internacionais da Farsul, também vê potencial de expansão para o arroz gaúcho no México. “O tarifaço parece ser um estímulo importante para renovar acordos comerciais entre Brasil e México. O momento é oportuno para consolidar o Brasil como um parceiro confiável”, afirma.

O assessor avalia que o movimento protecionista de Trump pode incentivar uma reconfiguração nas alianças comerciais internacionais. “Países afetados por essas medidas tendem a buscar alternativas mais estáveis. Relações comerciais previsíveis são fundamentais”, ressalta.

Há ainda a expectativa de uma aproximação maior entre a União Europeia e o Brasil. Países como a França, tradicionalmente reticentes quanto ao acordo entre Mercosul e União Europeia, estariam demonstrando maior interesse na conclusão do tratado.

Apesar do otimismo do setor, o pesquisador Sérgio Leusin Júnior, do Departamento de Economia e Estatística do governo gaúcho, alerta para a instabilidade nas decisões do presidente Trump. “Ele frequentemente muda de postura, o que pode reverter rapidamente esse cenário favorável”, pondera.

Leusin também aponta que outros produtos gaúchos, como tabaco e celulose, podem ganhar vantagem no mercado norte-americano diante do aumento de preços dos concorrentes, especialmente o Canadá.

Enquanto os efeitos do tarifaço ainda se desdobram, o agronegócio do Rio Grande do Sul se movimenta para transformar a tensão internacional em oportunidade — com o arroz gaúcho pronto para conquistar novos mercados.

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