“Brain rot” foi eleita a expressão do ano de 2024 pelo Dicionário Oxford, e tem aparecido cada vez mais por aí. Mas o que seria este fenômeno tão danoso à saúde mental? O brain rot, resumidamente, descreve a deterioração mental associada ao consumo excessivo de conteúdo digital de baixa qualidade.
Embora não seja um diagnóstico médico formal, o brain rot reflete a grande preocupação com a saúde mental na Era Digital – que já se desdobrou na Era da Inteligência Artificial. Pesquisas recentes apontam um aumento significativo de relatos de fadiga mental, dificuldade de concentração e até sintomas de ansiedade e depressão ligados ao uso excessivo da Internet e, em especial, das redes sociais.
Um estudo de 2025 do Instituto de Pesquisa Digital dos Estados Unidos revelou que 68% dos jovens adultos se sentem sobrecarregados por informações irrelevantes e repetitivas online. Essa sobrecarga informacional constante pode levar à exaustão cognitiva, dificultando a capacidade de processar informações complexas e manter o foco em tarefas que exigem atenção prolongada: quer dizer, brain rot.
As causas deste fenômeno são multifacetadas. Mas o excesso de tempo de tela é um fator primordial, ao expor o cérebro a um fluxo incessante de estímulos visuais e sonoros. Além disso, a natureza viciante de muitas plataformas digitais, projetadas com loops de recompensa baseados em dopamina, incentiva o consumo passivo e compulsivo de conteúdo. A preferência por conteúdo superficial e de gratificação instantânea, como vídeos curtos e notícias sensacionalistas, em detrimento de atividades que exigem maior esforço mental, também contribui para a atrofia das capacidades cognitivas.
As consequências para a saúde mental são alarmantes. Indivíduos afetados pelo “apodrecimento do cérebro”, como esta moléstia tem sido chamada, podem apresentar dificuldades para tomar decisões, irritabilidade, redução da capacidade de socialização no mundo real e uma sensação geral de “cérebro cansado”. Cansaço mental, inclusive, mesmo após períodos de descanso. Um estudo publicado em 2023 na revista Cyberpsychology, Behavior and Social Networking associou o estado de imersão proporcionado por plataformas como TikTok e Instagram a níveis mais elevados de depressão, ansiedade e desânimo.
Mas e aí, o que fazer? São “cardos e abrolhos” de nossos tempos cada vez mais maquinais. O que não significa que a tecnologia e a produtividade devam ser mais importantes que a saúde mental e física das pessoas: ao contrário, é crucial reconhecer problemas crescentes como o “brain rot”. Não é apenas uma gíria passageira, mas reflexo dos desafios da saúde mental no mundo das telas digitais.
Assim, devemos tentar promover e viver o uso consciente e equilibrado da tecnologia, cultivando atividades offline que estimulem o pensamento crítico e a interação social significativa. Ainda, buscar fontes de informação de qualidade para proteger nossa saúde mental e melhor gerenciar nosso tempo e nossa vida em um mundo cada vez mais conectado.
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