O Palácio da Liberdade, um dos ícones históricos e culturais de Belo Horizonte, foi palco nesta terça-feira (1º) de um evento que celebrou não apenas conquistas individuais, mas também a força e a representatividade feminina. A delegada da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, foi homenageada com o Prêmio Internacional Mulheres que Cruzaram Oceanos, reconhecimento destinado a mulheres que, por suas trajetórias, superaram desafios e deixaram um legado de inspiração.
O evento, organizado pelo Consulado da Dinamarca em Minas Gerais, contou também com a presença dos consulados da Suíça e da Escócia. Realizado sob a forma de um chá consular no elegante Salão do Banquete do Palácio, o encontro foi marcado por discursos emocionados, cultura, arte e solidariedade. Em meio ao rigor do inverno mineiro, os convidados foram convidados a doar cobertores para comunidades em situação de vulnerabilidade. Segundo a cônsul da Dinamarca em Minas, Luciana Simões, “essa foi uma forma de unir a celebração à responsabilidade social.”
“É um momento muito especial. Receber este prêmio significa representar outras mulheres, mostrar que é possível conquistar oceanos com trabalho sério, paixão e ética”, declarou Ana Paula, visivelmente emocionada ao receber o troféu. A delegada também ressaltou a importância do gesto solidário promovido no evento: “Se cada um fizer um pouco, podemos construir uma sociedade melhor. Como disse Madre Teresa de Calcutá, o que fazemos é uma gota no oceano, mas se não fizermos, essa gota se perderá.”
Luciana Simões explicou que o prêmio integra um movimento internacional nascido em Portugal, criado para reconhecer histórias reais de mulheres que atravessaram mares – físicos ou simbólicos – e transformaram suas realidades. “É um prêmio entregue a mulheres que, assim como Ana Paula, inspiram coragem, ética e dedicação. São mulheres que mostram que fazer o bem faz bem”, disse a cônsul, que há mais de dez anos representa a Dinamarca no estado e é também vice-presidente do Corpo Consular em Minas Gerais, entidade que reúne mais de 40 países, mas que ainda conta com apenas nove mulheres entre os representantes consulares.
O prêmio integra também o projeto editorial “Mulheres que Cruzaram Oceanos”, que está em sua terceira edição, reunindo relatos de mulheres que deixaram suas cidades ou países de origem e venceram desafios para se firmar em novos territórios. Uma das responsáveis pelo projeto, Margot Sales, destacou que “o livro busca inspirar outras mulheres a enxergarem possibilidades onde antes só havia limites.”
A cerimônia contou ainda com a presença de familiares e amigos da delegada homenageada. O marido de Ana Paula, Renê Júnior, não escondeu o orgulho: “Ela representa muitas mulheres. Esse prêmio cruza oceanos, mas também cruza corações. É inspiração para quem quer seguir carreira no Direito ou atuar na defesa da mulher.”
Empresárias mineiras também marcaram presença e contribuíram para o evento com talento e gastronomia. Raquel Chaves, da empresa Raquel Chaves Arte e Gastronomia, e Bárbara Campos, da Provençal Gourmet, falaram sobre a importância de unir empreendedorismo feminino a momentos simbólicos como este. “É um orgulho estar aqui mostrando o valor da mulher mineira, que é empreendedora, talentosa e faz tudo com paixão”, afirmou Bárbara.
Entre os convidados estavam advogados, empresários e representantes do setor público, que exaltaram a relevância da premiação para Minas Gerais. Para o advogado José Lacerda, “a Dra. Ana Paula representa o melhor do Direito mineiro e da advocacia humanizada.” Já Daniel Katina, também advogado, ressaltou a relevância da premiação: “É um orgulho ter uma delegada que cumpre com tanta ética e dedicação o seu papel.”
A chefe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Juliana Calife, que também esteve presente, disse que a premiação coloca em evidência o protagonismo feminino. “A Ana é protagonista, competente, comprometida e inspiração para nós mulheres. E mostra que as mulheres estão cada vez mais ocupando espaços que sempre foram nossos.”
No encerramento, a mensagem de união e solidariedade ficou ainda mais forte. Em meio ao frio, o Palácio da Liberdade aqueceu-se não apenas com chá, mas com a certeza de que mulheres, como Ana Paula, não apenas cruzam oceanos, mas também constroem pontes para um mundo melhor.
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