Na madrugada desta sexta-feira (4), uma adolescente de apenas 12 anos foi encontrada desacordada em uma rua do bairro Presidente Roosevelt, em Uberlândia (MG), aparentando estar em coma alcoólico, segundo relatos da Polícia. Ela havia feito uso de bebidas alcoólicas, energéticos e drogas antes de desmaiar.
Uma equipe do Siate socorreu a menina e a levou inicialmente à Unidade de Atendimento Integrado (UAI). Devido à gravidade do quadro, foi transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC‑UFU), onde permanece internada sob cuidados intensivos.
Cuidadora de 62 anos presa por abandono de incapaz
As investigações apontam que a adolescente estava sob supervisão de uma conhecida de 62 anos — que alegou ser “tia” da menina, mas foi identificada como amiga da família e avó de uma amiga da vítima. Ela foi contratada pelo pai da menor na tarde de quinta (3) para cuidá-la enquanto ele trabalhava.
Durante a noite, a cuidadora, que exerce a função de cantora, saiu para se apresentar e deixou a menina e sua amiga sozinhas em casa. As adolescentes teriam então saído escondidas e consumido bebidas, energéticos e drogas sintéticas.
A falta de supervisão resultou em coma alcoólico — condição potencialmente fatal, especialmente em alguém tão jovem. A mulher foi presa em flagrante por abandono de incapaz e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil.
Acompanhamento e investigação
O Conselho Tutelar foi acionado e informou que acompanha o caso; uma equipe visitará a adolescente após sua alta hospitalar para iniciar as medidas de proteção necessárias.
A Polícia Civil investiga também a origem das drogas e bebidas consumidas, e se há envolvimento de outras pessoas no episódio. O pai da menina foi ouvido pelos agentes, que ainda avaliam eventuais responsabilidades parentais.
Contexto e alerta
Casos como este destacam a urgência de ampliar campanhas de orientação para famílias e cuidadores sobre risco de exposição precoce a álcool e drogas. As leis brasileiras proíbem expressamente o consumo de álcool por menores, e o abandono de incapaz pode gerar pena de até cinco anos de prisão, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Especialistas em saúde infantil alertam para os efeitos devastadores de substâncias tóxicas em organismos ainda em desenvolvimento e reforçam a importância do vínculo familiar e da segurança no ambiente doméstico.
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