A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta quinta-feira (13 de fevereiro), a quarta morte por dengue no estado em 2025. A vítima é uma mulher de 50 a 59 anos, residente em Uberaba, no Triângulo Mineiro, que não possuía comorbidades. As outras três mortes ocorreram nas cidades de Iturama, Itapagipe e Uberlândia, todas também no Triângulo Mineiro, envolvendo mulheres de diferentes faixas etárias.
Até o momento, Minas Gerais contabiliza 31.790 casos prováveis de dengue em 2025. Além dos quatro óbitos confirmados, outros 16 estão sob investigação. Há também 409 casos classificados como graves ou com sinais de alarme.
Em relação a outras arboviroses, o estado registra uma morte confirmada por chikungunya e investiga outro possível óbito relacionado à doença, com 2.725 casos prováveis notificados. Para o vírus zika, foram registrados 12 casos prováveis até o momento.
As cidades de Uberlândia, Belo Horizonte e Uberaba lideram o número de casos prováveis de dengue no estado, com 2.886 e 2.113 registros, respectivamente. Uberlândia também se destaca com o maior número de casos prováveis de chikungunya, totalizando 1.556 diagnósticos.
Embora o estado tenha registrado uma redução de 88,6% nos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 276.516 casos em 2024 para 31.344 em 2025.
As autoridades de saúde alertam para a importância contínua das medidas de prevenção. A população é incentivada a eliminar focos de água parada, utilizar repelentes e buscar atendimento médico imediato ao surgirem sintomas como febre alta, dores musculares e manchas vermelhas no corpo.
O Ministério da Saúde tem implementado novas tecnologias para o controle da dengue em Minas Gerais, incluindo a instalação de estações disseminadoras de larvicidas e a ampliação do Método Wolbachia, que visa reduzir a capacidade de transmissão do vírus pelo mosquito Aedes aegypti.
A SES-MG reforça a necessidade de colaboração de toda a sociedade para conter a disseminação da dengue e outras arboviroses, enfatizando que a prevenção é a medida mais eficaz para evitar novos casos e óbitos.
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