A Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio condenando veementemente a publicação feita pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST) na Sexta-Feira Santa (29), que apresentava uma imagem de Jesus Cristo crucificado com a frase “bandido bom é bandido morto”, proferida por soldados romanos.
O documento, assinado conjuntamente pelos presidentes da Frente da Câmara e do Senado, deputado federal Eli Borges (PL-TO) e senador Carlos Viana (Podemos-MG), ressaltou a importância da data para o Cristianismo e considerou a publicação do grupo de extrema-esquerda como “inapropriada e ofensiva”.
“A banalização de imagens sagradas pode causar dor e ofensa, indo contra os princípios de uma sociedade plural e respeitosa. Instamos o MTST a considerar a natureza sagrada destes símbolos para muitos e a retirar a postagem, além de emitir um pedido de desculpas àqueles que se sentiram ofendidos”, enfatiza a nota.
A seguir, a nota na íntegra:
Nota Oficial da Frente Parlamentar Evangélica
As Frentes Parlamentares Evangélica da Câmara dos Deputados e do Senado Federal expressam sua mais veemente reprovação à postagem feita pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) durante a Sexta-feira Santa, uma data de profundo significado para o Cristianismo.
Neste dia de reflexão e lembrança do sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade, consideramos profundamente inapropriada e ofensiva a comparação entre a figura salvífica de Cristo e qualquer contexto político ou social de criminalidade.
Jesus é um símbolo de amor, perdão e esperança para milhões de brasileiros e sua representação na cruz não deve ser utilizada para satirizar ou fazer comentários políticos.
A banalização de imagens sagradas pode causar dor e ofensa, indo contra os princípios de uma sociedade plural e respeitosa. Instamos o MTST a considerar a natureza sagrada destes símbolos para muitos e a retirar a postagem, além de emitir um pedido de desculpas àqueles que se sentiram ofendidos.
Reiteramos o compromisso desta Frente com os valores do respeito mútuo, da dignidade humana e da liberdade religiosa.