Na manhã desta terça-feira, 18 de março de 2025, representantes sindicais das forças de segurança pública de Minas Gerais participaram de uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), pressionando o governo estadual por uma recomposição salarial que compense as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Durante o encontro, ameaçaram realizar grandes mobilizações, incluindo uma possível paralisação, caso suas reivindicações não sejam atendidas.
O deputado Sargento Rodrigues (PL), autor do requerimento para a reunião, destacou que a inflação acumulada na última década foi de 74,89%, enquanto os reajustes concedidos pelo governo somaram apenas 30,01%, resultando em uma defasagem salarial de 44%. Ele ressaltou que, durante o governo de Itamar Franco, o piso salarial da Polícia Militar correspondia a cinco salários mínimos, e que seria necessário um aumento de 44% para retomar esse patamar.
Representantes dos policiais civis, militares e penais presentes na audiência reforçaram a necessidade de uma paralisação total das forças de segurança pública, caso não haja avanço nas negociações. Eles lembraram a mobilização histórica de 1997, que resultou em uma reestruturação das carreiras.
Além disso, os participantes expressaram insatisfação com a ajuda de custo anunciada pelo governador Romeu Zema em março, destinada às despesas de alimentação dos profissionais da segurança pública. Embora reconheçam a importância do auxílio, consideram-no insuficiente e ressaltam que ele não substitui a necessária recomposição salarial. Um ponto de crítica é que o benefício é exclusivo para servidores da ativa, excluindo aposentados, o que tem gerado descontentamento na categoria.
Em resposta às reivindicações, o secretário de Estado de Fazenda, Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes, afirmou que, enquanto o Estado enfrentar dificuldades financeiras, não será possível conceder a recomposição salarial. Ele enfatizou que a prioridade do governo é manter o equilíbrio fiscal e cumprir compromissos financeiros, como o pagamento em dia dos servidores.
A tensão entre as forças de segurança e o governo estadual aumenta, com a possibilidade de uma greve geral caso as negociações não avancem. A sociedade mineira acompanha apreensiva os desdobramentos dessa situação, que pode impactar diretamente a segurança pública no estado.
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