Um crime brutal chocou moradores de Campo Alegre, distrito de Resplendor, no Vale do Rio Doce, na noite dessa quinta-feira (8/5). Um homem, identificado como Jorcelino Alves da Silva, foi morto com 11 disparos — sete deles na cabeça — por um criminoso que se passou por policial antes de executá-lo dentro de um bar.
Segundo informações da Polícia Militar, a vítima jogava sinuca no estabelecimento, que frequentava com frequência, quando foi abordada pelo autor dos disparos. O suspeito entrou no local dizendo ser policial e ordenou que todos ficassem em silêncio. “Sou polícia, fica quieto aí”, teria dito, segundo relato do dono do bar, sem apresentar qualquer tipo de identificação funcional.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o falso policial se aproxima de Jorcelino, pede que ele coloque as mãos na parede, e, após confirmar sua identidade, dispara ao menos 13 vezes. Os tiros atingiram a vítima no peito, nas costas e, principalmente, na cabeça.
Após o crime, o assassino saiu do bar calmamente e fugiu em uma motocicleta Honda CG Titan preta. A PM informou que a placa do veículo estava adulterada e pertencia a um caminhão Volvo. A moto foi localizada posteriormente abandonada em uma área de serra que dá acesso à cidade de Pancas, no Espírito Santo, o que levou a Polícia Militar capixaba a se juntar à investigação.
O irmão da vítima relatou à polícia que Jorcelino havia sido preso há mais de 30 anos, suspeito de envolvimento em um homicídio justamente contra um homem de Pancas. Apesar do histórico, ele garantiu que o irmão não mantinha inimizades recentes. A motivação para o crime, portanto, ainda é incerta e está sendo apurada.
A Polícia Civil de Minas Gerais e a PM do Espírito Santo seguem em diligências para identificar o autor do homicídio, que pode ter ligação com antigas disputas ou acerto de contas.
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